Let her go - Cap. 2 (Mar Salgado)

Capitulo 2

Dentro da igreja o Vítor estava à frente ao pé do altar mais um padre. A musica de casamento começou a tocar e na entrada apareceu a Eva mais o pai dela a caminhar o corredor abaixo.

“Ela está tão linda” disse a mãe da Eva, que estava lá à frente. A Eva estava com uma ar triste e levantou a cara dela e tentou parecer feliz, mas não pareceu o suficiente.

“A Eva não parece estar nos seus dias. Não acha?” perguntou o Vítor.

“Não sei” disse a Laurinda. A Eva mais o Henrique chegaram ao pé deles e a Laurinda olhou para a Filha.

“O que se passa filha?” perguntou a Laurinda.

“Nada, está tudo bem” mentiu a Eva.

“Estives-te a chorar?” perguntou o Vítor.

“Não, param com as perguntar mas é” mandou a Eva e o Vítor ficou a olhar neutral para a futura esposa dele. Os dois viraram-se para o altar para o padre e ele começou com a cerimónia.

“Queridos irmãos, estamos reunidos aqui à vista de Deus, e na cara desta gente, para unir este homem e esta mulher no sagrado matrimónio." disse o Padre e continuou a cerimónia...” começou o padre a falar e continuou com a cerimónia.

“Nem posso acreditar, que vieste-me salvar” falou a voz da Eva dentro da cabeça dela.

“Tu sabes, que eu faria tudo, para te salvar” disse o Daniel.

“Sim, é verdade” respondeu a Eva rindo.

A Eva abanou a cabeça dela outra vez e o Vítor notou, que a Eva, não estava bem.

“Você esta bem?” perguntou o padre e a Eva olhou para o padre.

“Uh...sim claro que estou” respondeu a Eva.

“Tens a certeza?” perguntou o Vítor.

“Sim filha, tu não pareces assim tão entusiasmada” disse a Laurinda. A Eva olhou para o chão e posse a pensar, se devia dizer a verdade.

“Filha?” perguntou o Henrique.

“Eu....eu apaixonei-me por outro homem” disse a Eva e todos ficaram surpreendidos.

“Então, mas qual é o problema?” perguntou a Eva a olhar para a malta.

“Eva, quem é esse gajo?” perguntou o Vítor.

“Desculpa Vítor, eu sei que não devia ter acontecido, mas... aconteceu, o que é que queres?”

“E quem é esse tipo, que também estou curioso para saber” perguntou o Henrique.

No Sado estava o Daniel dentro da latria sentado mais o colega, que lhe deu a dica com a Eva à espera do café dele.

“Eu sabia, que ela me ia rejeitar” disse o Daniel.

“Sim, mas ao menos não vais ter sempre aqueles pensamentos, de se não tivesses feito isso” disse o colega.

“Tens razão, Nando” disse o Daniel. A empregada trouxe os cafés e deu aos agentes.

“Obrigada” disse o Daniel e pegou no café mais o Nando.

“Então e agora?” perguntou o Nando. “Vais conseguir olhar a tua vida toda para a cara da Eva, sem ter que pensar, que gostas dela?”

“Tive a vida inteira quase a fazer isto, mas eu acho que agora, não vai ser assim tão fácil” disse o Daniel e tomou um golo de café.

“Que tal ires de férias para fora?” perguntou o Nando.

“Bem, a Rute agora vive com o Messias, a Sílvia anda mais o Diogo à procura de um sitio para viver, só resta a mim e ao meu irmão mais novo, o Hugo. Mas se ele tivesse, que ir comigo, tinha que ser nos dias de ferias ou ele ficava com uma das minhas irmãs”

“Eu acho que fazia-te bem saíres de Portugal um pouco”

“Se calhar” disse o Daniel. “Por mim até podia sair de Portugal e ir viver para outro pais” disse o Daniel e o Nando posse a pensar.

“Olha Daniel, eu não sei, se já te falei de isso, mas eu tenho um primo lá na suíça, que trabalha como policia, se quiseres eu posso perguntar, se dá para tu arranjares lá um emprego”

“Não sei Nando, tenho que pensar” disse o Daniel.

“Eu compreendo” respondeu o Nando. O Daniel posse a olhar para a chávena e ouviu uma voz conhecida.

“Não sigas” disse uma voz feminina de lá da rua.

“A Vitória já chegou?” perguntou o Daniel.

“Já?” perguntou o Nando e olhou para o relógio. “Só passou meia hora. Quanto tempo é que demora uma cerimónia de casamento?” perguntou o Nando e o Daniel levantou os ombros.

A Vitória entrou para dentro da latria e olhou para a gente e viu o Daniel com o Nando e parou.

“Oh Mateus, ele está aqui” disse a Vitória e foi ter à mesa deles.

“O que é que o Mateus quer?” perguntou o Daniel.

“É a Eva” disse a Vitoria. “Ela quer falar contigo”

“Sobre quê?” perguntou o Daniel. A Vitória deu um sorriso.

“O que achas, que deve ser?” perguntou a Vitoria e o Nando acabou por perceber.

“Ah...” disse o Nando.

“Ela gosta de ti, Daniel” disse a Vitória.

“Ela quê?” perguntou o Daniel admirado.

“Sim Daniel, ela gosta de ti” disse a Vitória.

“Mas.....mas porquê é que ela gritou para eu ir-me embora?”

“Podes vir Daniel?” perguntou a Vitória.

“Aonde está a Eva?” perguntou o Daniel.

“Ela está em casa dos Pelicano, vêm” disse a Vitoria e puxou no Daniel.

“Uh...eu pago os cafés depois” disse o Daniel.

“Não te preocupes, eu pago-os” disse o Nando e tirou a carteira dele e tirou uma nota de cinco euros.

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Em casa dos Pelicano.

“Achas, que ele vêm?” perguntou a Eva, que estava sentada mais a Sara no sofá.

“Claro, que vem” respondeu a Sara. “Se ele gosta tanto de ti, porque é que não devia?”

“Não sei” disse a Eva. “Fui um pouco má para ele”

“Não te preocupes, vai dar tudo bem” disse a Sara e alguém mexeu na maçaneta da porta e abriu-a. As duas olharam para trás e viram o Mateus a entrar.

“Olha mana, trouxe uma prenda para ti” disse o Mateus a brincar e atrás entrou o Daniel.

A Eva olhou para trás e viu o Daniel e sorriu.

“Daniel” disse a Eva. O Daniel caminhou até ao sofá e a Eva levantou-se e foi para trás do sofá para ao pé dele. Os dois ficaram a olhar para os olhos um dos outros.

“Nem posso acreditar nisto” falou a Eva baixo.

“O quê?” perguntou o Daniel.

“Que eu tenho sido muito estúpida a minha vida inteira. Andava a vida toda a à procura do homem certo, e o homem certo sempre teve em todos os tempos fáceis e difíceis ao meu lado” contou a Eva, que acabou por provocar um sorriso na cara do Daniel. A Eva também deu um sorriso, mas um amoroso ao Daniel e encostou a testa dela ao queixo dele.

“Desculpa, por eu nunca me ter apercebido disto” pediu a Eva.

“Não precisas de pedir desculpa” disse o Daniel e a Eva desencostou-se dele e olhou para ele com os olhos poucos molhados. O Daniel passou a mão dele na cara da Eva e fez festinhas.

“Não chores” disse o Daniel e a Eva riu-se seguido por um soluço. O Daniel ficou a rir por causa do soluço e passou com o dedo polegar dele no lado do olho da Eva, para sair a lágrima de lá e ela piscou com os olhos e olhou para o Daniel. Ele olhou para ela, chegou a cara dele à dela e os dois fecharam os olhos para e deram um beijo.

“Ai que giro” disse a Vitória, quando os viu a beijar.

“Sabes, eu acho que gosto mais de ver o Daniel com ela do que qualquer outro gajo” disse o Mateus.

“Eu sempre soube, que eles iam acabar juntos, só era preciso de tempo para isso acontecer. Não é?” perguntou a Vitoria e o Mateus acenou com a cabeça e olhavam para os dois agentes ao beijos.

Os dois pararam e ficaram a olhar para os olhos. A Eva pôs os braços dela à volta do Daniel e olhou-o nos olhos.

“Tens que ir a algum lado?” perguntou a Eva.

“Só se for para ir trabalhar” disse o Daniel e ouviu um clique e olhou para baixo e viu a Eva a sair com o braço dela mais o dele algemado.

“Parece que não vai dar” disse a Eva e riu-se mais o Daniel.

“Bem, eu vou indo, antes que isto se torna em fifty shades” disse o Mateus e a Eva ficou-se a rir.

“Tu também” disse a Eva e o Daniel abraçou-a e ela deitou a cabeça dela no peito dele.

Fim.